Para os pacientes que sempre buscaram realizar psicoterapia, o uso do convênio sempre gerou mais angústia do que ajuda. Isso por que para iniciar este tipo de tratamento, normalmente o paciente primeiro precisava pedir para um psiquiatra o encaminhamento para a psicoterapia. De forma espontânea como estamos acostumados a marcar um endôcrino, ou um dermato, não era possível marcar um psicólogo.
A mudança sobre a qual está se falando muito ainda não faz referência ao fato de que se estes pacientes irão continuar necessitando de um psiquiatra para realizar os encaminhamentos para a psicoterapia. O que isso significa?
Bom, primeiro que a psicoterapia continua atrelada a uma indicação médica e muitas vezes a psicoterapia não necessita de suporte/supervisão médica. Por que fora do convênio vemos com muita frequência a busca por psicoterapia sem a busca pelo psiquiatra. De fato, muitas pessoas fazem uso deste tipo de tratamento sem precisar de tratamento psiquiátrico o que pode limitar a busca por psicoterapia via convênio devido a necessidade desta estar atrelada ao psiquiatra.
O ganho é inegável, porém ainda existe muito a se discutir a respeito da forma como enxergamos a psicoterapia e o papel do psicológo como profissional independente dentro dos convênios.
http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2017-07/justica-determina-que-planos-de-saude-nao-podem-limitar-sessoes-de
CRM/SP: 149.885 - Médica Psiquiátra